quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Braga, Ponte de Lima e Pereiro

Braga

A gente nem ia parar em Braga. Era mais para encontrar a mãe e irmã da Lu e seguirmos pro Pereiro, onde mora a avó. Mas acabamos ficando a pedido da Rosa, prima da mãe da Lu que mora em Braga.
Nesse dia, a Rosa nos levou para um passeio a pé num lindo e quente entardecer de Braga. Seria a desculpa para mais tarde tomarmos um monte de vinhos portugueses, com presuntos e uma punheta de bacalhau feita na hora pela Rosa.












































Ponte de Lima

No dia seguinte, nos despedimos da Rosa e de Braga para irmos em direção a Ponte de Lima. Em Portugal, é tudo pertinho. Mesmo indo devagarzinho, olhando a paisagem, chegamos em menos de 1h, mas já famintos, na fissura de encarar o famoso Sarrabulho de lá.











Olha ai o danado do Sarrabulho, uma espécie de risoto, com sangue do porco, rojões de carne de porco, blouras, farinheira e morcela. No restaurante Encanada. O prato preferido da Lu












Ponte de Lima é linda, uma cidadezinha medieval. Vejam "a ponte" e o rio Lima. Lá é a região do Minho, onde se produz o famoso vinho verde português. Minha Queridona me zoou pq eu não sabia que existia vinho verde tinto. Obvio que eu não achava que o vinho verde era verde, mas até então só tinha visto do branco. Foi um maravilhoso tinto, geladinho, então, que acompanhou nosso sarrabulho.











Depois dum rolézinho rápido para fazer o quilo, partimos para o Pereiro...

Pereiro:

Ah o Pereiro... Como diria o Rei, "muitas emoções". Deixa eu tentar explicar o Pereiro primeiro. Sabe Labrujó? Paredes de Coura? Não? Sao vários vilarejozinhos rurais no norte de Portugal, quase chegando na Espanha. Mais bucólico, impossível. Mas o mais legal é que é lá que mora e sempre viveu a avozinha portuguesa da Lu.






Bem nessa casinha branca na beira da estradinha que serpenteia as montanhas desenhada com leiras de videiras e onde mora a avó da Minha Queridona.






Ela e uma portuguesa bem típica. O português dela é daqueles beeem português mesmo, difícil de entender.
Mas que experiência bacana conhecer uma pessoa com uma existência tão diferente da nossa, tão próxima da natureza ao mesmo tempo generosa e rigorosa do lugar.






A terra lá é muito fértil. As castanheiras estavam repletas de ouriços. Comi a castanha (portuguesa) assada. Fica diliça!







Da muita uva e as pessoas tem o habito de fazer vinho em casa.






As netas com a vovó e o visual que se tem da janela, no dia que fizemos um almoço pra rapeizi da família da Lu: churrasco de picanha e risoto de aspargos.






Olha a pinta da figurinha, agora de perto. Muito fofa a vovó.











Essa outra é a Cândida, prima da avo da Lu. Faz um vinho gostoso, que tomamos na malga (uma cuia de cerâmica), que é como se bebe o vinho verde tirado do fermentador. Foram várias malgas ...





Capela de Labrujó, lugarejo perto do Pereiro.













Fomos embora com o coração apertado, mas quem sabe ano que vem voltamos...







Mauro


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