terça-feira, 4 de outubro de 2011

Braga

As fotos que colocamos da máquina, não conseguimos ver no celular.

Bjs e obrigada pelos comentários

Lu e Mauro




















De Lisboa para Nazaré, Fátima e Figueira da Foz.

Hoje estou com o computador da Karine, minha cunhadinha. Valeu, Cu ! Ele é muito bom, bem conservado. Ela é cuidadosa, mantem pro resto da vida aquele plástico que cobre o teclado quando está na loja... rs O mais engraçado é ver ela usar o computador, enfiando a mão por debaixo do plastico para alcançar o teclado. kkk
Mas, vamos lá.

Lisboa foi muito pouco tempo. A gente já sabia que as 2 noites lá seriam só para entrar no fuso e dar uma olhada na cidade. Saímos de manhã (nosso "de manhã" não é muito ao pé da letra não, tá... rs, tipo 13h), depois de fazer uma espécie de piquenique na Restauradores. Eu tava doido por um presunto bom (um presunto cru) e ainda não tinha comido. A gente ia tomar café no Solar do Presunto, mas não rolou de novo de usarmos essa indicação do Rogério. Tava fechado. Mesmo faltando 20 min para abrir, desistimos e trocamos por comprar uns pães, queijos e frios no mercadinho e fazer uma farofinha básica na praça. Mesmo que tivesse foto, a gente não ia botar.

Partimos para pegar o carro que reservamos, um Hunday a gasóleo, 1.4 e caímos na estrada, rumo a Nazaré. Nazaré é lindo. Uma praia linda, tipo as brasileiras, de água cristalina (mas gelada de doer... nem rolou tibum) e areia dourada. As casas são todas pintadas de branco e no canto da praia tem uma escarpa, com um farol na ponta e várias construções lá no alto. Sinistramente lindo.





Molhamos os pés no mar, andando até o canto da praia e depois fomos lá em cima, ver o visú. As fotos falam por si.






- Ah ! Vamos sentar aqui, tomar uma cerveja e de repente comer uma sardinha assada...
Resultado: foi a cervejinha, as sardinhas, depois um vinho rosé e um arroz de polvo com almêijoas que me fez suar em bicas. Nem com muita força de vontade e a emoção de estarmos ali naquele lugar único e lindo e de estar realmente divino o arroz, foi possível vermos o fundo da panela. Tiramos umas fotos, tomamos coragem e partimos para Fátima.


Fátima é emocionante, como tudo o que é construído a partir da fé e da esperança das pessoas. Lembrei muito das minhas tias amadas: Maria de Lourdes, Lucia, Duda e Amélia. Elas eram contemporâneas das três crianças que viram Nossa Senhora em vida. Enquanto a notícia dessa bem-aventurança corria um mundo puro de internet e trazia os peregrinos que paravam à sombra da Azinheira, elas sobreviviam à perda dos pais, no interior do Maranhão do início do século passado. Foram elas que me contaram essa história. Demoraram à beça, mas hoje vivem a mesma graça.
Minha Queridona ficou séria e silenciosa. Ela já é amiga de Nossa Senhora de Fátima desde criancinha...

Já eram mais de nove da noite e tínhamos que escolher a cidade onde iríamos dormir. Pegamos a estrada de novo e aí eu vi realmente o que é dirigir numa estrada boa da Europa, com um carro potente. Rapidinho, estávamos em Figueira da Foz. Achamos um Ibis baratinho, bem central, demos uma passada no cassino e fomos jantar. O restaurante Caçarola, de frutos do mar, subterrâneo, foi incrível. Nem vou falar muito pro leitor não achar que é tiração de onda, em plena segunda feira: camarões de entrada e um robalo na brasa, com 2 Douros. Um deles, o tinto CARM Reserva, safra 2007, segundo o garçom, regou o último casamento real inglês, este ano. Conferimos num blog e parece que é verdade mesmo. Olha, se eu fosse príncipe... fazia exatamente o que eu fiz: pegava a minha princesa e vinha para Figueira da Foz curtir um jantar, um vinho, uma noite como a de ontem.




Vou ficar devendo o dia de hoje, de Fig. da Foz a Braga, o início da fase família da viagem. Já é tarde.


domingo, 2 de outubro de 2011

Lisboa - dia 2

O segundo dia em Lisboa começou com uma caminhada para recarregarmos os tickets de 24h, essa é uma ótima dica pra quem pretende vir a Lisboa. Por E$ 5,10 pode-se usar Ônibus, metrô, comboio e electrico por um dia inteiro.

Partimos para a Torre de Belém. Demos sorte da entrada ser gratuita, por ser domingo. Mas acho que por isso mesmo estava super lotada. Com escadas estreitas onde só passa uma pessoa acabamos desistindo de subir e paramos no segundo andar. O dia estava novamente lindo




De lá fomos ao monumento do Descobrimento, pronto em 1960 em Homenagem ao Infante D Henrique



Por E$ 2,50 sobem-se os 6 andares de elevador :)

O visual é fantástico!!!!







Já estávamos meio cansados de andar. O calor de trinta e poucos graus incomodava mais por ser mais seco que o de costume. O lindo Mosteiro dos Jerônimos ficou para uma próxima. Fomos procurar o restaurante para almoçar.




Seguindo uma dica do tio do Mauro fomos procurar o Solar dos Presuntos. No caminho, encontramos o cantinho da Ginja, um licor feito com a fruta que parece uma cereja. (a foto está na máquina, depois colocamos)


Pra nossa decepção, o Solar estava fechado. Ainda seguindo uma dica do Rogério fomos ao João do Grão, pequeno restaurante no Centro velho de Lisboa. O melhor polvo que já comi na vida! O bacalhau do Mauro, tb assado na brasa, estava muito bom! Obrigada Rogério!!!!




Depois de um Porto, fomos ao Oceanário de Lisboa. Eu já conhecia e me lembrei como tinha gostado. Vale a visita











Saindo do Oceanário fomos andar no teleférico lisboeta. Como diz o Mauro mó visual Rs
















Como é tudo pertinho acabamos indo ao Shopping Vasco da Gama (precisava contar o nome do Shopping, Queridona?!). Lá encontramos a Cervejaria Lusitana, provamos os três chopps, infelizmente Portugal ainda não descobriu o universo cervejeiro. :(





Já muito cansados pegamos um ônibus que deu a maior volta. O elevador para ir ao Bairro Alto já estava fechado. Sentamos em um restaurante que parecia ser simpático, mas a comida não era grande coisa.

Outra dica é o hotel onde ficamos. O Turim Suisso fica na Rua da Gloria, juntinho do elevador da Gloria, Restauradores e pça da Figueira. Os quartos são novos e espaçosos, os funcionários atenciosos, só o pequeno almoço (café da manha) é fraco. Foi um bom custo beneficio.

Amanhã saímos de Lisboa rumo ao Norte. Tomara que esteja sol e calor, pretendemos passar pelo litoral.

Cheers!

Chegando em Lisboa

Ainda não amanhecia e estávamos pousando em Lisboa. 17 C, nenhuma nuvem no céu, tudo indicava um dia de temperatura amena. Era muito cedo para o check in no hotel, então partimos para o Castelo de Sao Jorge, por indicação da minha Queridona, para ver Lisboa do alto. Mó visual ! A fortaleza medieval fica no alto de uma das colinas de Lisboa e dá uma visão bem geral do Tejo pra cá da ponte. Subimos a pé pelas vielas, contra a gravidade. Minha Queridona venceu o óbito e chegou lá em cima legalzona, apesar da noite não dormida, da ressaca do rock in rio e de nosso relogio marcar 4 da madrugada. Descemos na intenção de chegar ate a Torre de Belém. No caminho, fizemos um pit stop para uns chppinhos hoogarden e leffe (salvou legal, num momento em que o cansaço já chegava junto pra valer. Eram 11h). Compramos um bilhete de electrico, mas resolvemos andar mais um pouco para mais uma parada no Cais do Sodré, onde fui convencido de q havia vários barezinhos, restaurantes, tudo a beira do Tejo, agradabilissimo. Só q já passava um pouco do meio dia e o sol e o calor europeus resolveram tirar uma ondinha com o casal cervejeiro carioca. Sério, passamos um perrengue de calor inesquecível rs. Pegamos finalmente o tal electrico (tem q comprar bilhete antes ou ter moeda para a máquina dentro) e saltamos, como disse um jogador de futebol certa vez, "na terra que Deus nasceu", Belém. Mas, falando serio, se o Cara não nasceu ali, deu um tempo naquelas paragens: pqp, aqueles pasteis de Belém têm algo de divino mesmo! São tipo umas empadinhas doces, feitas com massa folhada, que saem aos milhares, numa linda confeitaria de mais de cem anos: Ele também já interviera há 39 anos ao me planejar com preferência pelos salgados... parei na segunda.







Ah a idéia era ir a Torre de Belém. Mas não rolou. O calor, a roupa totalmente inadequada e os dois pasteis de Belém que se alojaram um em cada pálpebra tornaram inviável. Fomos, então fazer o check in, tomamos um banho e caímos na cama, para recarregar as baterias para a noite no Bairro Alto. Vimos apresentações de Fado lindas, tomando vinho (1),













comemos lombo de bacalhau tomando vinho (2)





e acabamos numa casa maravilhosa de musica e vinho (3 garrafas) no bairro alto,






onde o garçom nos deu uma aula apaixonada sobre vinho do Porto. Foram várias as saideiras de vinho do Porto e Madeira. Quem sabe o quanto antes, Ita e Ruivinha, não tomamos essas saideiras de VP juntos...














Esse nós não bebemos... A loja vale a visita: Grapes & Bites- Bairro Alto


Lisboa já da saudade, mas amanhã temos mais um dia inteiro aqui e esse foi só o primeiro dia da viagem.

Mauro


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